Laudo para TDAH: como é feito e quais são os passos necessários
O laudo para TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um documento médico que confirma o diagnóstico, descreve os sintomas, o impacto funcional na vida paciente e indica condutas/recomendações a serem tomadas. Para garantir precisão técnica e validade legal, o processo de diagnóstico costuma ser multidisciplinar:
Primeiro, é necessária uma consulta psiquiátrica onde o psiquiatra durante uma cuidadosa anamnese e exame mental, avalia a necessidade de solicitar, ou não, uma avaliação neuropsicológica (exame diagnóstico realizado obrigatoriamente por um neuropsicólogo), que produz evidências objetivas, quantitativas e qualitativas. Com o relatório em mãos, o psiquiatra faz uma reavaliação do paciente face ao resultado do exame e pode emitir o laudo médico quando apropriado.
Por que a avaliação neuropsicológica vem antes do laudo médico?
A avaliação neuropsicológica é um exame clínico especializado que investiga funções cognitivas (atenção, memória, funções executivas, processamento global das funções cognitivas), comportamentais e aspectos psicossociais, permitindo distinguir TDAH de outras condições (ansiedade, depressão, défices de aprendizagem, etc.) e mapear o impacto funcional. Estudos e consensos indicam que baterias padronizadas compõem a avaliação e orientam o diagnóstico e o plano terapêutico.
Observações importantes sobre telemedicina e necessidade de avaliação presencial
A consulta online é ferramenta válida para consultas e emissão de documentos quando o médico avaliar que as informações recebidas são suficientes e seguras. Entretanto, a consulta presencial permanece o padrão-ouro e o médico deve decidir se é necessária uma avaliação presencial complementar antes de emitir o laudo.
Observação obrigatória: caso o profissional (neuropsicólogo ou médico) identifique a necessidade de avaliação física presencial ou exames complementares para conclusão do diagnóstico e emissão do laudo, não haverá reembolso da consulta online. Essa regra garante a responsabilidade técnica e a segurança do paciente.
